Nunca foi tão fácil fazer um empréstimo. Muitos são seduzidos pela
grande oferta de crédito no mercado, realizando empréstimos com
taxas de juros exorbitantes. A facilidade no número de parcelas
seduz aos incautos que não verificam o valor total dos juros
embutidos que vão ter que arcar no final, em alguns casos os juros
ultrapassam a 100% do capital solicitado.
A concessão de créditos sem discriminação impacta a economia, pois
tira do setor produtivo os possíveis compradores que ficam atolados
em dívidas. Os empréstimos, geralmente, são contraídos para o
pagamento de dívidas, ou seja, resolve-se um problema com outro bem
maior.
Nestes casos, o melhor a fazer é tentar negociar as dívidas
junto aos fornecedores originais, do que pegar empréstimos para
saldá-las.
As negociações junto aos fornecedores originais tendem a ser mais
benéficas, pois não são cobradas as taxas absurdas praticadas no
mercado. Tem pessoas que estão endividadas pelos próximos 5 anos,
sem poderem usufruir os produtos e serviços do mercado produtivo.
A oferta de crédito não é um mal, mas a ganância das instituições
chegam as raias da loucura.
Sobre o assunto, o Senhor Deus no Livro
de Levítico, após ter tirado o seu povo do Egito, deu-lhes regras
de convívio e uma delas foi a de não dar seu dinheiro em usura, da
seguinte forma “Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás
do teu alimento por interesse.” Levíticos 25:37.
Assim, não entrem em ciladas, procurem negociar seus débitos com os seus
devedores, peguem emprestado com a família, mas não entrem nesse
jogo criado para te deixar à merce de aproveitadores, que não medem
as consequências de seus atos.
Pedir empréstimos somente vale a pena no caso da realização de investimentos com
retorno garantido. Na dúvida, procure um especialista, pense antes,
calcule os riscos e só após realize o negócio.