sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento Real



O mundo parou para assistir o casamento de um membro da realeza britânica com uma “plebeia”. Histórias de amor como essa estão estampadas nos livros de literatura infantis no gênero literário chamado conto, pois são estórias que fogem à realidade da maioria da população e ficam apenas no imaginário popular.

O interesse por estas histórias são do imaginário infantil, porém continuam a repercutir na vida adulta de muitas pessoas que veem neste fato a concretização de sonhos inatingíveis. Mas eu me refiro a este fato com o fim de fazer um paralelo entre as histórias reais e estórias do imaginário popular, onde muitos ainda vivem atrás de concretizar sonhos fantasiosos e não atentam para histórias verdadeiras confirmadas por diversas testemunhas. 


O fato a que me refiro é a segunda vinda do Filho de Deus ao mundo, fato este que será o segundo maior acontecimento da humanidade, mas que ainda é tratado com uma história fantasiosa. Muitos vivem alheios a este fato ou dão pouca importância, ignorando a vinda, a morte, a ressurreição, e a ascensão de Jesus aos céus.


Na parábola das 10 virgens descrita na Bíblia, Jesus falou sobre aquelas pessoas que estão preparadas para a sua volta e daquelas que estão adormecidas e não veem os acontecimentos e serão deixados para trás. Jesus disse que voltaria para a sua noiva, mais muitos ainda vivem buscando acreditar e satisfazer fantasias de infância. 

E você que está lendo este texto, em qual destas histórias prefere acreditar? No verdadeiro casamento que será realizado ou em contos de fadas que podem ou não se realizar?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Condomínios de luxo ou casas e apartamentos de baixo custo.

        
A tragédia nas cidades do Estado do Rio de Janeiro, revelou um problema crônico na questão das construções de moradias de baixo custo para moradores de baixa renda. Atualmente, as empresas imobiliárias só se interessam em construir casas para a classe média e alta. Não se tem uma política, a não ser a questão de financiamentos, para abrigar as populações mais carentes, que garantam uma moradia digna aos segmentos mais necessitados da população. A saída para essas populações é se alojarem em locais de riscos, pois os melhores terrenos estão não mão de atravessadores e da especulação imobiliária. 
     
Nas cidades, não são reservadas áreas para a habitação popular, que tem que pagar aluguel ou se sujeitar a morar em locais perigosos. A obrigatoriedade do Plano Diretor destinar terrenos para os setores mais carentes da população não existe, os terrenos destinados a este público são os que ninguém quer, geralmente os mais distantes dos centros urbanos das cidades, onde o transporte e os serviços públicos são poucos efetivos.

Somente após de instaladas as moradias em locais de riscos é que o poder público toma iniciativas para o controle, quando já estão todos instalados, ou quando acontece tragédias como a ocorrida no Estado do Rio de Janeiro. Recentemente, foi noticiado que o Censo 2010 revelou a existência de 6,07 milhões de domicílios vagos no país, que dariam para superar o déficit habitacional no Brasil, atualmente, de 5,08 milhões.
    
Esses números revelam o resultado dessa política habitacional que privilegia as classes mais abastadas da população, e deixam à mercê da sorte a população mais carente. Assim, enquanto não houver uma determinação dos governos em destinar áreas a essa população que necessita de mais amparo dos poderes públicos, muitos ainda vão perecer, pela omissão e irresponsabilidade de governantes que cada vez mais tratam a questão habitacional como um fator de enriquecimento para poucos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Violência, a raiz de todos os males.

Hoje vi um depoimento onde o pai afirma que incentivou seu filho a reagir com violência a atos de outro aluno, quando provocado. É claro que devemos agir em legítima defesa de nossos filhos quando atacados, agora ensinar um filho a usar as mesmas armas de revide, é uma barbárie. 

São ensinamentos como estes, de sentimento de vingança, da utilização da violência na solução de problemas é que me deixam consternado. Reside aí a raiz de todos os males. A própria sociedade incita a violência, através de filmes, de pais como o citado aqui, nos jogos que dão para os filhos, criando verdadeira bombas ambulantes de violência, que não tem autocontrole, geração do não levar desaforo pra casa, responder sempre a altura, etc.

São atitudes como essas que incentivam cada vez mais as pessoas a responderem com violência, às mais demasiadas situações. A violência em qualquer escala, não é solução para nada. Sempre achei melhor não revidar às agressões, quaisquer que fossem. Procuro andar conforme as palavras do Filho de Deus(Jesus) que diz se “alguém lhe ferir numa face ofereça a outra.” Não existe melhor ensinamento do que a Palavra de Deus.

Os filhos hoje são ensinados sem os princípios da palavra de Deus. Agem com violência, e ainda tem pessoas tentando colocar a culpa na Bíblia quanto a responsabilidade por esses assassinos loucos. A criação sem princípios cristãos, motivaram mais e mais crianças a agirem sem temor à Deus. Os pais se tornaram permissivos demais, a cultura da não disciplina, tornou-se a cultura da crueldade. 

Outro dia, vi uma mãe que deixou seu filho sozinho em um lugar, a fim de dar-lhe um castigo, a criança ficou em prantos pois não sabia onde estava a mãe. Ela pensava que estava aplicando uma lição ao filho, quando na verdade estava praticando um ato de crueldade. A falta de parâmetros de ensino é visível na nossa sociedade atual, tudo é natural, não devemos ter “pré-conceito” com nada. 

Tudo deve ser encarado como “normal”. Mas quando vem as tragédias, logo tratam de querer descobrir os culpados, não investigam o verdadeiro mal que é permeado na própria sociedade. Os sociopatas, esta palavra já diz tudo, pessoas com doenças sociais (socio=socius – social – pata=patia-doença), são homens e mulheres cheios de problemas, cheios de vícios, de enfermidades na alma. Mas, o “status quo” social deve ser mantido a qualquer custo, as prisões estão abarrotadas de filhos que preferiram o caminho da violência, de resolver tudo com o uso da força. Resta-nos agora lamentar com prantos, choros, e ranger de dentes.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tragédias, um chamado ao arrependimento.

Os acontecimentos previstos por Jesus há mais de 2 mil anos sobre o fim dos tempos estão sendo vistos. Muitas pessoas encontram-se cegas aos fatos atuais. Vivemos o “princípio de dores”, como diz o Senhor no Evangelho de Mateus, capitulo 24, versículos 06 ao 08: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores “(grifo do autor).

No  início de 2011, no Estado do Rio de Janeiro anunciou-se cerca de 800 mortos e 456 desaparecidos, numa tragédia de proporções inimagináveis e sem precedentes na história brasileira. Vidas foram ceifadas de súbito. Acontecimentos como estes servem como um chamado do Senhor ao arrependimento, muitas vidas foram tiradas. Quantas delas sem a chance de se arrependerem de seus pecados e confessarem a Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador.

Muitas catástrofes, em todo o mundo ceifaram vidas. Acidentes naturais como esses não acontecem por acaso. Estamos vivendo tempos difíceis, crises financeiras, mudanças climáticas bruscas, tragédias anunciadas desde o princípio. O profeta Isaías no Antigo Testamento já mencionava sobre o descuido dos homens com a terra conforme descrito no Capitulo 24, versículos 4 e 5 a seguir: “A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna."

O homem, ao contrário do que dizem alguns, tem avançado nas descobertas científicas, porém não avança em relação a sua alma que continua a praticar os mesmos erros do passado e até piores. Não sou nenhum profeta apocalíptico, mas as profecias estão se cumprindo, e Deus chama todos os dias os moradores da terra ao arrependimento.
O pecado continua a contaminar a terra, só que em proporções muito maiores apressando o dia final. Por isso, assim como João Batista, a voz que clamava no deserto, eu como servo do Deus Vivo, não posso me calar diante dos acontecimentos. Devo conclamar a todos ao arrependimento, antes que venham dias piores, nos quais já não haverá cantos, mas prantos, dores e descontentamentos.

Na história bíblica, existem exemplos de arrependimentos que salvaram cidades, conforme aconteceu à cidade de Nínive, cujos habitantes ouviram a pregação de Jonas e evitaram a sua destruição. O agir de Deus é tremendo. A nação que não anda segundo seu conselho está fadada a destruição.

Cabe a nós anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, o arrependimento e a conversão. "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” 2Cr 7:14(grifo do autor)

(Versão do texto publicado no Jornal Aleluia Edição nº 370 do mês de dezembro de 2011, òrgão oficial da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil ,que publica notícias, informativos, textos e artigos.)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quanto vale uma vida?


Recentemente, vimos com o episódio  do resgate dos mineiros no Chile que a vida  humana não tem preço. Noticia-se o gasto de 10 a 20 milhões de dólares para o resgate dos trabalhadores soterrados.  A  atenção mundial voltou-se para o Chile.

Essa é a grande verdade que aprendemos nas Escrituras Sagradas. Não há o que o homem possa oferecer em troca de sua alma, Mt 16:26. Alguns tentam desvirtuar essa verdade. Um homem deu sua vida em resgate de muitos: Jesus. Mas há pessoas que preferem crer em tantas doutrinas, sem reconhecer o valor dos ensinos daquele que se entregou pela nossa redenção.

O mundo todo ficou preocupado com a vida de 33 mineiros. No entanto, quantas vezes somos indiferentes às mortes havidas no trânsito, nos hospitais com aparelhagens precárias, nas penitenciárias. Quantos perdem suas vidas por causa do envolvimento com o tráfico de drogas, por causa da miséria e da  fome, etc.

Fazendo uma leitura dos acontecimentos recentes no Chile, vi o propósito de Deus em dizer que uma vida vale muito. Não valorizar à vida significa dizer que a morte de Jesus na cruz não valeu de nada.
Nós, que fomos resgatados por  Jesus mediante sua morte,  sabemos o quanto foi importante alguém entregar sua vida para dar-nos o direito à eternidade, sem Ele estaríamos condenados a viver junto a Satanás e seus anjos caídos.

Assim, vivamos sabendo que cada vida é importante para Deus. Viva com excelência, dando valor a cada segundo que o Pai lhe dá. Não permita que banalizem a vida,  este é o bem mais precioso  aos olhos de Deus. Por isso,  ele não poupou o seu Filho, para que nós tivéssemos vida, e vida em abundância.

(Esta versão foi publicada na pag. 12 do Jornal Aleluia nº 358 do mês de novembro/2010 - O Jornal Aleluia é um órgão oficial da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil).

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As armadilhas do crédito fácil

Nunca foi tão fácil fazer um empréstimo. Muitos são seduzidos pela grande oferta de crédito no mercado, realizando empréstimos com taxas de juros exorbitantes. A facilidade no número de parcelas seduz aos incautos que não verificam o valor total dos juros embutidos que vão ter que arcar no final, em alguns casos os juros ultrapassam a 100% do capital solicitado.

A concessão de créditos sem discriminação impacta a economia, pois tira do setor produtivo os possíveis compradores que ficam atolados em dívidas. Os empréstimos, geralmente, são contraídos para o pagamento de dívidas, ou seja, resolve-se um problema com outro bem maior.

Nestes casos, o melhor a fazer é tentar negociar as dívidas junto aos fornecedores originais, do que pegar empréstimos para saldá-las. As negociações junto aos fornecedores originais tendem a ser mais benéficas, pois não são cobradas as taxas absurdas praticadas no mercado. Tem pessoas que estão endividadas pelos próximos 5 anos, sem poderem usufruir os produtos e serviços do mercado produtivo. A oferta de crédito não é um mal, mas a ganância das instituições chegam as raias da loucura.

Sobre o assunto, o Senhor Deus no Livro de Levítico, após ter tirado o seu povo do Egito, deu-lhes regras de convívio e uma delas foi a de não dar seu dinheiro em usura, da seguinte forma “Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse.” Levíticos 25:37.

Assim, não entrem em ciladas, procurem negociar seus débitos com os seus devedores, peguem emprestado com a família, mas não entrem nesse jogo criado para te deixar à merce de aproveitadores, que não medem as consequências de seus atos. Pedir empréstimos somente vale a pena no caso da realização de investimentos com retorno garantido. Na dúvida, procure um especialista, pense antes, calcule os riscos e só após realize o negócio.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Declínio moral da Sociedade e Corrupção

declínio moral da sociedade está intimamente ligada à corrupção na vida pública e privada. Não existe separação. Os defeitos morais hoje existentes na sociedade moderna, são incutidos diuturnamente pela mídia, nos diversos programas televisivos , filmes, músicas, artes e etc. Tudo é considerado normal, o que no passado era errado, hoje é considerado libertário.

Os sofismas são incutidos nos subconscientes das pessoas, que já não mais fazem uma crítica do que estão vendo, ouvindo ou fazendo. O declínio musical é evidente, “o curtir a vida” sem medir as consequências é o lema. Os jovens já não tem confiança em seu futuro. A insegurança é geral em todas as áreas. Não existe mais confiança nos poderes constituídos, eles já não conseguem mais dar conta de tanta demanda. O abarrotamento do Judiciário o levou a considerar outras alternativas com a criação de juízes arbitrais e de pequenas causas. O Legislativo só legisla quando provocado. O Executivo só trabalha para apagar incêndios.

Enfim, este cenário caótico leva-nos a verificar que cada vez mais a sociedade ao invés de evoluir seus conceitos, vem declinando. À medida que a população cresce, cresce a demanda por serviços, os quais não são mais atendidos. A saúde pública se torna um caos, os hospitais e as prisões refletem o que ocorrem nas ruas. Os pobres estão a cada dia mais desassistidos, os programas sociais só minimizam a pobreza. Os órfãos são descuidados, as viúvas ficam desamparadas. 

A droga que antes era da elite, atualmente, chega aos pobres destruindo os lares e os indivíduos. Diante desse mundo tenebroso que se apresenta, como podemos acreditar num futuro decente para nossos filhos? A selvageria é tanta, que as pessoas e instituições só se preocupam com a geração de riquezas, sem medir as consequências sociais de seus atos. As drogas legalizadas são as que mais destroem, o álcool é estimulado por propagandas pagas em concessões de televisão e rádios públicos.

O sexo é banalizado, fazer sexo com vários parceiros é normal. Os órfãos, as doenças transmitidas não tem nada a ver com a promiscuidade dizem os programas. As consequências sociais não importam. Os filhos gerados durante o carnaval que se sustentem ou morram, tanto faz. Os enfermos dessa sociedade que se virem.

A sociedade é liberal, mas quando o “calo aperta” ela logo arruma uma forma de acabar com os “privilégios” cortando aposentadorias e benefícios sociais, aumentando a idade de trabalho, diminuindo o fornecimento de remédios, criando mais empecilhos aos pobres de ascenderem socialmente.

Sinceramente, fica difícil vislumbrar uma saída para todo esse caos do mundo moderno, a não ser que a sociedade mude de rumo, mude de direção. Eu mesmo estou escrevendo esse texto desesperançado com o rumo que o mundo está tomando. Se ao menos houvesse o compadecimento dos pobres e dos aflitos, haveria salvação para suas almas. 

Contra a Maré da Intolerância

Em tempos de sombras e desilusão, Ergue-se a voz da razão, Contra a maré da intolerância, Plantamos sementes de esperança. Educação é a chav...