Ele se levanta todos os dias, antes do sol nascer, com o peso do mundo sobre os ombros. O sistema parece conspirar contra ele, empurrando-o para uma luta constante pela sobrevivência.
Com um sorriso forçado, enfrenta o dia, enquanto sua mente grita por um respiro. O estudo, que deveria ser um direito, se tornou uma batalha diária. As aulas lotadas, os professores desmotivados, os recursos escassos. Tudo parece conspirar contra sua busca por conhecimento.
E quando o dia termina, lança-se na caça por um emprego que lhe garanta subsistência. Curriculum vitae em mãos, enfrenta filas intermináveis, entrevistas desanimadoras e respostas negativas. O sistema parece dizer: "Você não é bom o suficiente. Você não é suficiente."
Mas não desiste. Não pode desistir. Porque, apesar da desolação, ainda há uma centelha de esperança dentro dele. Uma centelha que o faz levantar todos os dias, que o faz lutar por um futuro melhor.
Sonha com um mundo onde o estudo seja um direito, não um privilégio. Um mundo onde o trabalho seja digno, não uma luta constante. Um mundo onde a sobrevivência não seja uma batalha diária.
Não está sozinho. Há milhares como ele, lutando pelo mesmo sonho. E, juntos, podem mudar o sistema. Podem criar um mundo onde a esperança não seja uma ilusão, mas uma realidade.
Não desista, diz a si mesmo. Não desista da esperança. Porque, mesmo na desolação, ainda há uma chance de mudança. Ainda há uma chance de um futuro melhor.