quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Negar a realidade V



A causa da mulher é uma realidade nos dias atuais em todo o mundo, seja pela falta de respeito por parte dos homens, seja por receberem menores salários, seja por lhes faltar oportunidade de galgarem melhores postos de trabalho, seja por não terem o tratamento decente nas redes públicas de saúde. Além disso, algumas tem que conviver constantemente com a violência doméstica praticadas por homens que se dizem seus companheiros.

Então, por que negar tal realidade, qual o interesse por traz disso, será que é o medo dos homens em estarem perdendo espaços? ou porque elas estão cada vez mais estudadas e preparadas para dirigir suas próprias vidas sem depender de estar sob os seus domínios?

Respostas para essas perguntas eu não sei, mas o que salta aos olhos é que, em meios oficiais de governos, o interesse seja o de minimizar os problemas, com taxações veladas de sempre, de que as mulheres são feministas, recalcadas e mal-amadas, fatos esses que não passam de desculpas para a não execução de políticas governamentais que as beneficiem. Tudo isso, em nome de um establishment que tem uma forma errônea de pensar, e ainda contar com pessoas totalmente despreparadas para lidar com os problemas sociais existentes.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Negar a realidade IV



Outra tentativa de negar a realidade dos fatos e que foi muito disseminado na internet, é a questão de o homem ter pisado na lua. Mesmo tendo sido o evento televisionado, e envolvido diversos profissionais na consecução do evento, alguns insistem em dizer que foi tudo uma farsa, a fim de que os Estados Unidos vencessem a guerra pela corrida espacial com a antiga União Soviética.

Ora, se tudo tivesse sido uma farsa, a própria União Soviética, com quem os Estados Unidos estavam competindo teriam, na mesma época, se manifestado em seus noticiários, negando o fato. Os Russos, no entanto, se limitaram em dizer que não estavam competindo com os EUA para levar o homem à lua, versão esta que foi posteriormente descoberta que era uma farsa.

Assim, qual o motivo que leva uma pessoa ou grupo de pessoas a negarem a realidade de uma forma tão banal, só podemos crer que por traz existe um plano malévolo, ou algum interesse escuso, para deixar confundido pessoas fracas que são levadas a acreditar em contos da carochinha e se associarem a uma ideia estapafúrdia, cujo objetivo, na maioria das vezes, é o de ganhar adeptos que são facilmente manipulados, e obter dividendos, sejam de que forma forem, políticos, eleitorais, financeiros, e etc.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Negar a realidade III



Um dos maiores terrores da humanidade foi o holocausto, ou qual se refere a perseguição e morte de judeus do mundo todo pelos nazistas na segunda guerra mundial, porém existem muitas pessoas hoje tentando negar aqueles terríveis atos de atrocidades, e só não conseguem devido ao grande número de testemunhas vivas que sobreviveram ao massacre.

Será que precisamos de mais de sobreviventes a esses atos infames contra pessoas para saber que um fato de enorme repercussão aconteceu? Fechar os olhos para os acontecimentos do passado nos remete a repetição das mesmas atrocidades. A negação desses fatos só parte de pessoas que tentam impor suas ideias por meio da violência e truculência, ou de ditadores que querem esconder os crimes cometidos.

As pessoas que negam esses fatos comprovados, pensam da mesma forma daqueles que fizeram história pelos seus atos de crueldade, pois em seu íntimo possuem a mesma vontade de impor suas vontades através da selvageria, já que não encontram na maioria da sociedade civilizada apoio para as suas insanidades.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Negar a realidade II



Alguns defendem a ausência de cotas para negros nas Universidades devido ao fato de se estarem criando mais estigmatização da raça junto aos demais, assim como também para Índios e Quilombolas, sem enxergar, no entanto, que essas pessoas realmente vem sofrendo há anos com a falta de políticas para eles, que os deixavam à margem da sociedade, seja por discriminação de cor, seja por não possuírem qualificação adequada, como também por não ter quem os representasse junto aos poderes constituídos.

Pois bem, atualmente, para termos uma ideia do que acontece, não iremos muito longe, é só verificar a composição atual da câmara de deputados e senado federal¹, para enxergar um dado alarmante no Brasil, cuja população é predominante parda, porém o quadro de políticos está assim configurado:

Na Câmara: 513 deputados – 385 são brancos (75%); 104 pardos (20,27%); 21 negros (4,09%); 2 Amarelos (0,38%); 1 indígena (0,19%).

No Senado: 81 Senadores – 67 brancos (82,71%); 11 pardos 13,58%; 3 negros (3,70%).

Assim, se não tivermos consciência da realidade na qual vivemos, não poderemos mudar as coisas e como elas estão sendo conduzidas. E, desta feita, se estiverem querendo esconder os fatos que demonstram a marca da desigualdade dessa população, esses dados já dizem tudo, por si só.

¹ Dados colhidos no seguinte endereços na internet:  https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/saiba-tudo-sobre-a-nova-composicao-da-camara-e-do-senado-federal , de 01/02/2019.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Negar a realidade I


A negação da realidade é uma patologia comportamental usada por àqueles que querem se proteger de algo que os incomoda sensivelmente¹. Fazendo isso, acham que vão esconder seus erros de raciocínio. Atualmente, o que se pode ver é exatamente isso, onde as mentiras estão dando lugar às verdades mais absolutas, causando confusão até naqueles que tem um mínimo de bom senso.

A falta de equilíbrio é tanta que se chega ao absurdo de negar a própria forma do nosso planeta, cujo formato já foi fotografado diversas vezes a partir do universo. Porém, o que mais é de se impressionar são as mentiras disseminadas por políticas oficiais, onde autoridades constituídas, tentam a todo custo sustentar teses inverossímeis, de forma a justificar as suas incapacidades de produzir algo que possa mudar a realidade e consequentemente a vida das pessoas.

O maior absurdo que se tem visto ultimamente é negar a influência maléfica do homem na natureza, fenômeno esse que tem causado tanta degradação na terra, com o aumento da temperatura ano a ano e a difusão desses efeitos na atmosfera terrestre.

O desenvolvimento sustentável tornou-se para essas pessoas, um discurso de esquerda e não um problema mundial que afeta a todos, tudo isso para justificar uma política de invasão de terras por aqueles que querem se enriquecer às custas da destruição dos recursos naturais.

Aliás, há que se dizer que esses grupos não querem um desenvolvimento sustentável, pois utilizam métodos de destruição em tudo que tocam, somente para extrair riquezas do solo, agindo como verdadeiros gafanhotos, deixando para traz um rastro de degradação que dificilmente pode ser recuperado.

Defender o indefensável em um discurso oficial é uma forma dessas pessoas amealharem essa espécie de gente para uma causa eleitoreira, onde são usados como massa de manobra para garantir um projeto de poder destrutivo, no qual só quem ganha são os mesmos, pois se mantém no poder por meio de um discurso falso, somente para agradar os segmentos da sociedade que utilizam da violência e da truculência para conquistar seu espaço, uma vez que não possuem apoios próprios de sociedades civilizadas.


As consequências desses pseudos posicionamentos na esfera oficial se vêem disseminados na sociedade, onde se encontra guarida para praticar todo tipo de iniquidades em nome de uma falsa política, a qual nem resolve os problemas, e nem reprime os atos violentos de grupos organizados que só tem por fim conquistar territórios com as truculências que lhes são peculiares.

Essas pessoas não percebem que seus atos, além, de cedo ou tarde, serem desmascarados pelos seus próprios apoiadores, também, ofendem àqueles mais atingidos com esse tipo de política, que são as pessoas com menos formação da sociedade, cuja realidade lhes é negada, de forma que não enxerguem as verdadeiras causas dos problemas, e não lutem por alternativas para uma mudança com base no enfrentamento do status quo vigente.

¹ “A negação da realidade consiste em fazer de conta que não se sabe ou se recusar a admitir algo que trará sensações extremamente desagradáveis”.. Extraído do texto Comportamento: Mecanismo de Defesa: Negação da Realidade de Rossana Ribeiro da Graça Kikuti,( www.ipe-instituto.org.br/index.php/lista-de-jornais-usermenu-2/985-novembro-de-2012/1200-comportamento-mecanismo-de-defesa-negacao-da-r…).


sábado, 25 de maio de 2019

Ideologia, quero uma pra viver


No verso da música de Cazuza, cujo título neste texto rememoro, encontra-se a frase emblemática que hoje geram discussões acaloradas devido ao momento político que vivemos onde se deseja combater a ideologização de nossos jovens por teorias marxistas/lenistas.

É claro que a ideologização no sentido pejorativo é prejudicial aos nossos jovens que veem na elite dominante o inimigo número um para os anseios de uma sociedade justa, fraterna e igualitária.

Sendo lógico, também, que os jovens se encontrem atraídos para essas filosofias chamadas de esquerda, pois a maioria são filhos de pessoas que estão localizadas entre as denominadas classes pobres e médias baixas, as quais têm que lutar diariamente para se manterem com o básico para suas sobrevivências.

Esse público torna-se uma presa fácil para a doutrinação, pois já vêm sofrendo com um histórico social e familiar de opressão de empregadores, de elites dominantes, e de circunstâncias que tem que enfrentar no dia-a-dia, tais como: alimentação precária, falta de moradia, transportes inadequados, saúde precária, salários baixos, lazer comprometidos, etc.

E caso um governo queira que este ciclo seja quebrado, há que demonstrar a que veio, com a criação de políticas governamentais que não privilegiam determinadas categorias de pessoas, em detrimento das demais, tão somente pelos seus títulos, cargos, profissões ou posições sociais.

É certo que a implantação desse modelo é muito difícil de estabelecer em uma sociedade já acostumada a ter privilégios estabelecidos, sem uma ruptura abrupta, visto que historicamente o Brasil foi governado por elites dominantes, que se compunham de reis importados, militares, proprietários de fazendas cafeeiras, empresários, cujos interesses não eram senão manter suas cotas de privilégios, contrariamente aos interesses da maioria da população.

Assim, fica complicado para um governo que queira continuar a privilegiar determinadas categorias, quebrar tal ciclo, pois mesmo com o desmonte de determinadas nichos estruturais, ele ainda vai continuar a se perpetuar, devido à falta de compromissos sérios com a extinção de verdadeiras castas sociais criadas especialmente para se manterem no Poder.

Por outro lado, qualquer outro tipo ideologização que não seja equilibrada na sociedade tende também a acirrar os ânimos fazendo com que se criem uma variedade de grupos no seio da sociedade, que se digladiam entre si, criando-se mais e mais divisões no meio social.

Portanto, o verdadeiro combate consiste em fazer que um povo se una em torno do bem comum, onde não se privilegie ninguém, onde todos sejam tratados como cidadãos pertencentes a um mesmo ideal de liberdade, igualdade e fraternidade, pois ao contrário do que pensava Marx, a consciência do homem é que determina a realidade social.

As classes sociais surgem na medida em que se criam privilégios a determinados grupos, pois alega-se que merecem tratamento diferenciado por exercerem atividades que necessitam de tratamento especial. Ocorre, que caso seja aplicado na sociedade os ideais de igualdade, não se necessitariam de tratamentos diferenciados, pois os problemas que constantemente vemos são decorrentes justamente dessa falta de tratamento igualitário dos cidadãos de uma cidade ou pais.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Transversalidade dos objetivos no orçamento de investimentos públicos da União.


Em momentos de crises onde mais e mais países se veem em dificuldades em cumprir com os seus compromissos com os cidadãos, haja vista a escassez de recursos para atender as mais diversas demandas, exige-se cada vez mais dos governos que tenham foco em atendimentos prioritários que visem a criação de empregos e o desenvolvimento econômico e social.

O foco em tais objetivos faz com que a população tenha mais renda mediante a criação de postos de trabalho. O governo que não prioriza a criação de vagas aos seus cidadãos está fadado ao fracasso, pois não movimenta a economia e não traz prosperidade a determinados setores da economia que dependem unicamente dos consumidores de bens e serviços.

Caso não haja disposição dos governos em implementar políticas públicas de forma a viabilizar a criação formal de vagas de empregos, os cidadãos ficam a mercê de empregos informais que não proporcionam dignidade à  pessoa humana, pois não dão acesso a diversos benefícios que são destinados àqueles que tem sua situação regular, tal como o acesso ao crédito bancário, planos de saúde, FGTS, etc.

Uma forma que o governo tem de movimentar a economia encontra-se no orçamento dos entes da federação, no caso da União, esta possui, além da função obrigatória de redistribuir os recursos que arrecada aos Estados e Municípios, também participa da economia com a descentralização de recursos mediante a celebração de convênios visando a implementação em parcerias de uma série de políticas governamentais que somente poderiam ser implantadas caso houvesse um compromisso da criação de benefícios, tais como a criação de empregos e/ou desenvolvimento econômico e social da região beneficiária.

No entanto, o que se verifica,  conforme dados da Secretaria do Tesouro Nacional¹ – Investimento por subfunção - série histórica -, que nos investimentos da União não há uma distribuição equânime dos recursos, onde por exemplo, no ano de 2018, foram gastos 16% dos recursos na área militar, enquanto que na área do ministério do trabalho e emprego, o índice não chega a 1% do total investido.

Caso os investimentos nas forças militares só envolvam compras de bens e equipamentos, o problema agrava, pois não haverá uma transversalidade da política governamental, com a criação de empregos e/ou desenvolvimento econômico e social.

Desta feita, no âmbito da União, urge que as políticas de investimentos sejam acompanhadas de resultados práticos para a criação de postos de trabalhos e ganhos no desenvolvimento econômico e social.
Ref:


Contra a Maré da Intolerância

Em tempos de sombras e desilusão, Ergue-se a voz da razão, Contra a maré da intolerância, Plantamos sementes de esperança. Educação é a chav...