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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Negar a realidade VII


A questão da crise imigratória, onde pessoas estão fugindo de seus países de origem por não encontrarem neles abrigo, em relação à empregos, subsistência ou por sofrerem perseguição por parte de governantes, seja por motivos étnicos, religiosos, ou de tiranias estabelecidas pela violência, é outro problema que vem afligindo a humanidade, onde os poderes constituídos vem tentando ignorar ou tratando o assunto como se caso de polícia fossem, e não como uma causa humanitária que necessita de atenção de todos.

O princípio da não interferência em estados soberanos tem servido como desculpas para um país não se intrometer na situação de outro, seja com ajudas humanitárias ou cooperações em nível internacional. A imposição internacional de sanções econômicas sobre estes governos, tem piorado a situação dos países que são governados por pessoas inescrupulosas mantidas no poder através da força e não pela legitimação da população.

E apesar desses governos virem praticando diversos crimes contra o ser humano, em uma clara questão humanitária,  eles não sofrem nenhuma sanção a nível pessoal, com a destituição de seus poderes, pela interferência da comunidade internacional. Essa vem se omitindo e sofrendo as consequências dessa situação, como ocorre na questão imigratória, já que têm que abrigar diversas pessoas que estariam sofrendo se estivessem em seus países de origem.

No entanto, o que vemos hoje são discussões a respeito de abrigar ou não essas pessoas refugiadas, sem a adoção de atitudes mais enérgicas contra àqueles que insistem em praticar todo tipo de atrocidades contra a humanidade para se manterem no poder, sem se preocupar com os seus cidadãos.

Os organismos internacionais criados para mediar os conflitos tem falhado na condução de ações que visem a resolver o problema, pois envolvem atitudes que devam ser tomadas de imediato e não em discussões intermináveis sobre qual posição adotar, enquanto essas situações vêm se agravando a cada dia.

Enquanto isso, a crescente onda de tiranos vem crescendo e deixando os problemas para os demais resolverem, sem que nenhuma ação seja tomada. A própria sobrevivência desses organismos tem sido questionada, pois não tem servido a humanidade, apenas dado cargos a pessoas que não tem poder de decisão diante dos problemas crescentes do mundo hoje.

Outra forma de se omitir, é dizer que o problema encontra-se nos imigrantes, com o descaso dos poderes constituídos para a sua causa, sem criar uma estrutura formal para acolhê-los, ignorando diversas providências que devam ser tomadas, tais como: discussão do assunto com todos os entes do estado envolvido, providenciar documentação, moradia, alocação em algum programa social, encaminhamentos para trabalhos,  pagamentos de aluguel, matrículas em escolas, tratamento médicos, etc.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Negar a realidade V



A causa da mulher é uma realidade nos dias atuais em todo o mundo, seja pela falta de respeito por parte dos homens, seja por receberem menores salários, seja por lhes faltar oportunidade de galgarem melhores postos de trabalho, seja por não terem o tratamento decente nas redes públicas de saúde. Além disso, algumas tem que conviver constantemente com a violência doméstica praticadas por homens que se dizem seus companheiros.

Então, por que negar tal realidade, qual o interesse por traz disso, será que é o medo dos homens em estarem perdendo espaços? ou porque elas estão cada vez mais estudadas e preparadas para dirigir suas próprias vidas sem depender de estar sob os seus domínios?

Respostas para essas perguntas eu não sei, mas o que salta aos olhos é que, em meios oficiais de governos, o interesse seja o de minimizar os problemas, com taxações veladas de sempre, de que as mulheres são feministas, recalcadas e mal-amadas, fatos esses que não passam de desculpas para a não execução de políticas governamentais que as beneficiem. Tudo isso, em nome de um establishment que tem uma forma errônea de pensar, e ainda contar com pessoas totalmente despreparadas para lidar com os problemas sociais existentes.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Negar a realidade III



Um dos maiores terrores da humanidade foi o holocausto, ou qual se refere a perseguição e morte de judeus do mundo todo pelos nazistas na segunda guerra mundial, porém existem muitas pessoas hoje tentando negar aqueles terríveis atos de atrocidades, e só não conseguem devido ao grande número de testemunhas vivas que sobreviveram ao massacre.

Será que precisamos de mais de sobreviventes a esses atos infames contra pessoas para saber que um fato de enorme repercussão aconteceu? Fechar os olhos para os acontecimentos do passado nos remete a repetição das mesmas atrocidades. A negação desses fatos só parte de pessoas que tentam impor suas ideias por meio da violência e truculência, ou de ditadores que querem esconder os crimes cometidos.

As pessoas que negam esses fatos comprovados, pensam da mesma forma daqueles que fizeram história pelos seus atos de crueldade, pois em seu íntimo possuem a mesma vontade de impor suas vontades através da selvageria, já que não encontram na maioria da sociedade civilizada apoio para as suas insanidades.


sábado, 25 de maio de 2019

Ideologia, quero uma pra viver


No verso da música de Cazuza, cujo título neste texto rememoro, encontra-se a frase emblemática que hoje geram discussões acaloradas devido ao momento político que vivemos onde se deseja combater a ideologização de nossos jovens por teorias marxistas/lenistas.

É claro que a ideologização no sentido pejorativo é prejudicial aos nossos jovens que veem na elite dominante o inimigo número um para os anseios de uma sociedade justa, fraterna e igualitária.

Sendo lógico, também, que os jovens se encontrem atraídos para essas filosofias chamadas de esquerda, pois a maioria são filhos de pessoas que estão localizadas entre as denominadas classes pobres e médias baixas, as quais têm que lutar diariamente para se manterem com o básico para suas sobrevivências.

Esse público torna-se uma presa fácil para a doutrinação, pois já vêm sofrendo com um histórico social e familiar de opressão de empregadores, de elites dominantes, e de circunstâncias que tem que enfrentar no dia-a-dia, tais como: alimentação precária, falta de moradia, transportes inadequados, saúde precária, salários baixos, lazer comprometidos, etc.

E caso um governo queira que este ciclo seja quebrado, há que demonstrar a que veio, com a criação de políticas governamentais que não privilegiam determinadas categorias de pessoas, em detrimento das demais, tão somente pelos seus títulos, cargos, profissões ou posições sociais.

É certo que a implantação desse modelo é muito difícil de estabelecer em uma sociedade já acostumada a ter privilégios estabelecidos, sem uma ruptura abrupta, visto que historicamente o Brasil foi governado por elites dominantes, que se compunham de reis importados, militares, proprietários de fazendas cafeeiras, empresários, cujos interesses não eram senão manter suas cotas de privilégios, contrariamente aos interesses da maioria da população.

Assim, fica complicado para um governo que queira continuar a privilegiar determinadas categorias, quebrar tal ciclo, pois mesmo com o desmonte de determinadas nichos estruturais, ele ainda vai continuar a se perpetuar, devido à falta de compromissos sérios com a extinção de verdadeiras castas sociais criadas especialmente para se manterem no Poder.

Por outro lado, qualquer outro tipo ideologização que não seja equilibrada na sociedade tende também a acirrar os ânimos fazendo com que se criem uma variedade de grupos no seio da sociedade, que se digladiam entre si, criando-se mais e mais divisões no meio social.

Portanto, o verdadeiro combate consiste em fazer que um povo se una em torno do bem comum, onde não se privilegie ninguém, onde todos sejam tratados como cidadãos pertencentes a um mesmo ideal de liberdade, igualdade e fraternidade, pois ao contrário do que pensava Marx, a consciência do homem é que determina a realidade social.

As classes sociais surgem na medida em que se criam privilégios a determinados grupos, pois alega-se que merecem tratamento diferenciado por exercerem atividades que necessitam de tratamento especial. Ocorre, que caso seja aplicado na sociedade os ideais de igualdade, não se necessitariam de tratamentos diferenciados, pois os problemas que constantemente vemos são decorrentes justamente dessa falta de tratamento igualitário dos cidadãos de uma cidade ou pais.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

La libertad de autodeterminación de los pueblos.


Cuando el individuo es movido por la pasión, que según la filosofía moderna es la inclinación emocional violenta, capaz de dominar completamente la conducta humana y alejarla de la deseable capacidad de autonomía y elección racional, éste ya no es capaz de analizar los hechos con exención y con el equilibrio necesario para la toma de decisiones.

El raciocinio queda sesgado, no habiendo discernimiento correcto de los hechos, que son distorsionados por ese sentimiento que apunta sólo al interés propio, sin la indagación más profunda sobre las cosas.


Se crean verdaderos polos antagónicos donde cada uno defiende su punto de vista, sin que nadie llegue a un denominador común. Lo cierto es siempre uno de los lados, el otro siempre es el mal. Se crea discordia en todo, todo pensamiento queda viciado y tendencioso, un lado denigre al otro.


La convivencia se vuelve insoportable, ninguna búsqueda del bien del otro, se digladan siempre, convirtiéndose en verdaderos enemigos, donde el sentido común no existe. Tal polarización es causa de varios comportamientos inusitados, pudiendo culminar hasta en el peor de los crímenes.


La polarización de la sociedad interesa a determinados grupos que intentan a cualquier costo imponer sus ideas a través de la imposición forzada de dogmas (dogmatismo en el sentido peyorativo) y pensamientos que no son comunes a todos. Si se vive en una sociedad plural, donde los principios y creencias son diversificadas, la imposición de cualquier idea o pensamiento, hiere las libertades individuales de las personas, creando aún más conflictos.


La imposición de cualquier posicionamiento por la fuerza, y no por el convencimiento de la sociedad en cuanto al bien común, de cualquier idea o dogma, es verdadero albedrío, y propio de la tiranía de grupos interesados ​​en imponer a todos sus pensamientos.


Por ejemplo, para aquellas sociedades donde la mayoría está compuesta por cristianos, la imposición de dogmas que no son aquellos constantes de la Ley de Dios (Biblia Sagrada), hay una violencia diaria por los medios de comunicación que intentan vender sus ideas contrarias, como si fueran dueños de la verdad y de la moral y de las buenas costumbres, ya que utilizan como práctica la venta y la exposición de hechos considerados a los principios de esa población.


En el caso de los medios de comunicación, el caso se vuelve más emblemático, pues cumple al poder público, regular la actividad, pero, en virtud del perjuicio a la libertad de prensa, no se adoptan medidas para cohibir determinados medios, que difunden ideas y pensamientos como si fueran lo correcto para toda sociedad, en detrimento de los valores de muchos.


El principio de la libertad de la autodeterminación de un pueblo que defiende la Constitución brasileña en sus relaciones internacionales, también debe ser respetado internamente, no pudiendo ser degradado por posicionamientos conflictivos en la sociedad plural en que vivimos, en cuanto al bombardeo de ideas y pensamientos que causan conflictos y no son comunes a todos.


Es el poder público el control de esos posicionamientos, teniendo en cuenta el peso de los principios mayoritarios de la sociedad en favor de la protección de la familia, los cuales son la base de la sociedad y debe tener la protección especial del Estado. ³



Referencias.

Diccionario electrónico Houaiss ¹ de la lengua portuguesa. Pasión ... 10 en el kantismo, inclinación emocional violenta, capaz de dominar completamente la conducta humana y alejarla de la deseable capacidad de autonomía y elección racional
² Constitución Federal de 1988, art. 4º, inciso III.
³ Constitución Federal de 1988, art. 226.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Declínio moral da Sociedade e Corrupção

declínio moral da sociedade está intimamente ligada à corrupção na vida pública e privada. Não existe separação. Os defeitos morais hoje existentes na sociedade moderna, são incutidos diuturnamente pela mídia, nos diversos programas televisivos , filmes, músicas, artes e etc. Tudo é considerado normal, o que no passado era errado, hoje é considerado libertário.

Os sofismas são incutidos nos subconscientes das pessoas, que já não mais fazem uma crítica do que estão vendo, ouvindo ou fazendo. O declínio musical é evidente, “o curtir a vida” sem medir as consequências é o lema. Os jovens já não tem confiança em seu futuro. A insegurança é geral em todas as áreas. Não existe mais confiança nos poderes constituídos, eles já não conseguem mais dar conta de tanta demanda. O abarrotamento do Judiciário o levou a considerar outras alternativas com a criação de juízes arbitrais e de pequenas causas. O Legislativo só legisla quando provocado. O Executivo só trabalha para apagar incêndios.

Enfim, este cenário caótico leva-nos a verificar que cada vez mais a sociedade ao invés de evoluir seus conceitos, vem declinando. À medida que a população cresce, cresce a demanda por serviços, os quais não são mais atendidos. A saúde pública se torna um caos, os hospitais e as prisões refletem o que ocorrem nas ruas. Os pobres estão a cada dia mais desassistidos, os programas sociais só minimizam a pobreza. Os órfãos são descuidados, as viúvas ficam desamparadas. 

A droga que antes era da elite, atualmente, chega aos pobres destruindo os lares e os indivíduos. Diante desse mundo tenebroso que se apresenta, como podemos acreditar num futuro decente para nossos filhos? A selvageria é tanta, que as pessoas e instituições só se preocupam com a geração de riquezas, sem medir as consequências sociais de seus atos. As drogas legalizadas são as que mais destroem, o álcool é estimulado por propagandas pagas em concessões de televisão e rádios públicos.

O sexo é banalizado, fazer sexo com vários parceiros é normal. Os órfãos, as doenças transmitidas não tem nada a ver com a promiscuidade dizem os programas. As consequências sociais não importam. Os filhos gerados durante o carnaval que se sustentem ou morram, tanto faz. Os enfermos dessa sociedade que se virem.

A sociedade é liberal, mas quando o “calo aperta” ela logo arruma uma forma de acabar com os “privilégios” cortando aposentadorias e benefícios sociais, aumentando a idade de trabalho, diminuindo o fornecimento de remédios, criando mais empecilhos aos pobres de ascenderem socialmente.

Sinceramente, fica difícil vislumbrar uma saída para todo esse caos do mundo moderno, a não ser que a sociedade mude de rumo, mude de direção. Eu mesmo estou escrevendo esse texto desesperançado com o rumo que o mundo está tomando. Se ao menos houvesse o compadecimento dos pobres e dos aflitos, haveria salvação para suas almas. 

Contra a Maré da Intolerância

Em tempos de sombras e desilusão, Ergue-se a voz da razão, Contra a maré da intolerância, Plantamos sementes de esperança. Educação é a chav...