Quando o Estado não consegue estar presente em determinadas comunidades de nossas cidades, o que vemos é a disputa do território por bandidos. Uns declaradamente, os que estão por trás do tráfico de
entorpecentes e buscam se estabelecer nesses locais para fazer seus negócios
escusos, muitas vezes com a conivência de agentes do próprio Estado, e, outros, que se dizem
protetores da lei e da ordem, porém vendem uma falsa segurança com a cobrança
por serviços para a comunidade.
Qual é a diferença entre essas duas organizações?
Nenhuma. Em troca de não ter pessoas do tráfico morando na comunidade, criou-se uma nova modalidade de associação criminosa, que acaba extorquindo aqueles que não tem opção de adquirir serviços senão com aqueles fornecidos pela própria associação.
Dessa forma, o Estado hoje está à mercê de dois tipos de facções criminosas, que devem ser combatidas pelos poderes constituídos. No entanto, não é o que estamos vendo hoje, pois existe uma ligação tênue dos agentes dessa segunda facção com o poder público, onde determinadas pessoas que se dizem fornecedoras de segurança, são, na verdade, em uma gradação simplista, piores que os bandidos declarados, pois estão disfarçados de pessoas honestas.
Dessa forma, o Estado hoje está à mercê de dois tipos de facções criminosas, que devem ser combatidas pelos poderes constituídos. No entanto, não é o que estamos vendo hoje, pois existe uma ligação tênue dos agentes dessa segunda facção com o poder público, onde determinadas pessoas que se dizem fornecedoras de segurança, são, na verdade, em uma gradação simplista, piores que os bandidos declarados, pois estão disfarçados de pessoas honestas.
Assim, além desses territórios sofrerem pela falta de serviços fornecidos livremente no mercado, têm que conviver com a guerra entre essas duas facções criminosas, que vivem disputando espaços. Os moradores desses locais se sentem abandonados pelo poder público e à mercê de um estado de coisas que só causam desconforto na sociedade, já que não vê solução para esse conflito, nas periferias das grandes cidades.
Algumas instituições públicas vêm
atuando no sentido de combater esses problemas, porém devido a infiltração de
pessoas ligadas a esse assunto estarem no poder, o combate fica restrito a
determinados órgãos, enquanto o assunto deveria partir de uma criação de uma
política de governo, que combatesse todo esse caos estabelecido.
A criação de uma política de
governo que combata todos os casos citados urge na nossa sociedade. Se um
governo não toma isso como prioridade estabelecendo uma política, na qual
englobe os diversos órgãos envolvidos, de nada adianta o combate isolado por
parte de pessoas bem-intencionadas de algumas instituições, que ainda insistem
sozinhos em extirpar esses males da sociedade.
A ausência de uma política
nacional estruturada num plano de segurança pública sem estabelecer o combate
desses males, está fadado ao fracasso. Pois, não se tem claramente um
posicionamento do Estado sobre o assunto, nem o estabelecimento de um programa
onde as situações descritas possam ser combatidas.
Enquanto isso, a população
continua sofrendo em busca de dias melhores, esperando das autoridades
constituídas empenho no sentido de buscar um trabalho conjunto em que sejam
contemplados o combate a todo tipo violência por pessoas mal-intencionadas que
só querem se locupletar em cima de uma população desprotegida, em virtude de
suas situações econômicas e da ausência de uma atuação efetiva do Estado.https://pin.it/3BqCWUW
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