quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A Psicologia do Medo



Muitos dos que se denominam líderes hoje dirigem seus subordinados não com base no carisma ou nos ideais que carregam, mas se utilizam da psicologia do medo a fim de manter seus liderados sob ‘rédea curta’, não desenvolvendo neles qualquer estímulo à criação de novos métodos ou formas de conduzir suas atividades ou seus negócios.

Uma organização que prioriza esse aspecto fica enrijecida, pois só conta com a opinião de alguns poucos na condução de suas atividades, muitas das vezes equivocadas. Agindo assim, eles nivelam as pessoas em um único patamar, esquecendo-se que cada ser possui características únicas, as quais se estimuladas podem criar um ambiente mais saudável e mais prazeroso.

Cito aqui o exemplo do maior líder que já existiu, JESUS, a fim de ilustrar a minha narrativa, apesar desse personagem não poder ser mencionado em textos ditos “científicos”, pois criou-se uma barreira entre o que é dito sobre religião, apesar d’ Esse personagem ter sido citado em diversos livros da história da humanidade.

Em certa ocasião, Jesus ao ser confrontado por escribas e fariseus, que utilizaram de intimidação (medo) para deixá-lo sem saída perante à população, sobre a decisão de apedrejar uma mulher pega em adultério (aplicação da Lei de Moisés), não se deixou intimidar, antes contrariou a lei, utilizando-se de misericórdia para com aquela mulher, vez que nenhum de seus detratores ficaram para apedrejá-la, quando Jesus lhes indagou sobre seus pecados.

Somente pessoas fracas ou mal-intencionadas, utilizam a arma da intimidação, pois não possuem argumentos sólidos a fim de justificar suas atitudes ou seus métodos, muitas das vezes com ameaças ou táticas veladas, a fim de que todos concordem com suas decisões.

O verdadeiro líder é aquele que reconhece a importância de cada pessoa, o contrário disso é prepotência. O prepotente não ouve o outro, cometendo muitos erros. Quem é prepotente não é líder, pois cria medo e não respeito. O medo diminui a produtividade e a confiança. Pessoas com medo são incapazes de tomar decisões por si só, sempre fazem o que lhe mandam fazer, sem analisar o que estão fazendo, se comparam a robôs, pois só fazem o que são programados.

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