Os poderes constituídos legislam a toque de caixa, ou seja, de acordo com que surgem as demandas da sociedade. Quando ocorre situação que mereça mais atenção da mídia, como é caso da espionagem dos EUA, aí se adotam providências no sentido de regular certas atividades, que se encontram sem lei.
A lei que vai ser votada na Câmara, sobre um marco regulador da internet no país, já carecia a tempo de ser discutida pela sociedade e os nossos legisladores, porém somente com o surgimento de escândalos envolvendo outros países e empresas que atuam na internet, é que se viu a necessidade da regulação.
Os poderes constituídos sempre atuam como diz o ditado popular: “após o leite derramado”. Esperemos, porém, que o normativo a ser aprovado, mesmo que tenha tido pouco tempo de discussão, atenda aos anseios de uma sociedade que deseja ver protegidos os seus dados na rede e preserve o direito da nação de proteger seus interesses e de seus cidadãos, de forma que nações invasoras e pessoas mal intencionadas sejam punidas com o ressarcimento imediato dos danos causados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário