Mais um
início de ano em que uma tragédia assolou o País. Relembremos aqui
tragédias recentes, como a de Angra dos Reis/RJ, de Teresópolis/RJ,
e do Prédio que desabou no Centro do Rio de Janeiro. Em tais
tragédias, vislumbra-se um problema crônico dos serviços públicos
estatais (principalmente nas esferas municipais e estaduais), que tem
por competência à concessão do exercício de certas atividades e
da fiscalização.
Em todos
os casos, com menor ou maior gravidade, estão envolvidos atos
omissivos ou comissivos do poder público em conceder o exercício de
certas atividades ou de fiscalizar. Porém, na apuração dos fatos,
o que vemos é a busca da punição apenas dos culpados imediatos dos
fatos, sem cogitar a busca pelos responsáveis do Estado que
concederam ou deixaram de exercer seu papel fiscalizador.
A
assunção de erros pelo poder público é rara, só se busca punir,
quando por iniciativas individuais das vítimas, mesmo assim tais
atos levam anos no Poder Judiciário para serem julgados, quando o
são.
Porém,
uma coisa tenho certeza que a justiça de Deus não tarda, e como diz
as Escrituras Sagradas na Carta de Paulo ao Romanos, Capítulo 1,
versículo 18: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre
toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em
injustiça.”
Por
isso, também nosso Espírito geme pela volta do Redentor (Jesus
Cristo), pois assim teremos a verdadeira justiça, àquela referida
na Segunda Carta de Pedro, Capítulo 3, versículo 13, “ Mas
nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em
que habita a justiça.”(grifo nosso)