terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quanto vale uma vida?


Recentemente, vimos com o episódio  do resgate dos mineiros no Chile que a vida  humana não tem preço. Noticia-se o gasto de 10 a 20 milhões de dólares para o resgate dos trabalhadores soterrados.  A  atenção mundial voltou-se para o Chile.

Essa é a grande verdade que aprendemos nas Escrituras Sagradas. Não há o que o homem possa oferecer em troca de sua alma, Mt 16:26. Alguns tentam desvirtuar essa verdade. Um homem deu sua vida em resgate de muitos: Jesus. Mas há pessoas que preferem crer em tantas doutrinas, sem reconhecer o valor dos ensinos daquele que se entregou pela nossa redenção.

O mundo todo ficou preocupado com a vida de 33 mineiros. No entanto, quantas vezes somos indiferentes às mortes havidas no trânsito, nos hospitais com aparelhagens precárias, nas penitenciárias. Quantos perdem suas vidas por causa do envolvimento com o tráfico de drogas, por causa da miséria e da  fome, etc.

Fazendo uma leitura dos acontecimentos recentes no Chile, vi o propósito de Deus em dizer que uma vida vale muito. Não valorizar à vida significa dizer que a morte de Jesus na cruz não valeu de nada.
Nós, que fomos resgatados por  Jesus mediante sua morte,  sabemos o quanto foi importante alguém entregar sua vida para dar-nos o direito à eternidade, sem Ele estaríamos condenados a viver junto a Satanás e seus anjos caídos.

Assim, vivamos sabendo que cada vida é importante para Deus. Viva com excelência, dando valor a cada segundo que o Pai lhe dá. Não permita que banalizem a vida,  este é o bem mais precioso  aos olhos de Deus. Por isso,  ele não poupou o seu Filho, para que nós tivéssemos vida, e vida em abundância.

(Esta versão foi publicada na pag. 12 do Jornal Aleluia nº 358 do mês de novembro/2010 - O Jornal Aleluia é um órgão oficial da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil).

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As armadilhas do crédito fácil

Nunca foi tão fácil fazer um empréstimo. Muitos são seduzidos pela grande oferta de crédito no mercado, realizando empréstimos com taxas de juros exorbitantes. A facilidade no número de parcelas seduz aos incautos que não verificam o valor total dos juros embutidos que vão ter que arcar no final, em alguns casos os juros ultrapassam a 100% do capital solicitado.

A concessão de créditos sem discriminação impacta a economia, pois tira do setor produtivo os possíveis compradores que ficam atolados em dívidas. Os empréstimos, geralmente, são contraídos para o pagamento de dívidas, ou seja, resolve-se um problema com outro bem maior.

Nestes casos, o melhor a fazer é tentar negociar as dívidas junto aos fornecedores originais, do que pegar empréstimos para saldá-las. As negociações junto aos fornecedores originais tendem a ser mais benéficas, pois não são cobradas as taxas absurdas praticadas no mercado. Tem pessoas que estão endividadas pelos próximos 5 anos, sem poderem usufruir os produtos e serviços do mercado produtivo. A oferta de crédito não é um mal, mas a ganância das instituições chegam as raias da loucura.

Sobre o assunto, o Senhor Deus no Livro de Levítico, após ter tirado o seu povo do Egito, deu-lhes regras de convívio e uma delas foi a de não dar seu dinheiro em usura, da seguinte forma “Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse.” Levíticos 25:37.

Assim, não entrem em ciladas, procurem negociar seus débitos com os seus devedores, peguem emprestado com a família, mas não entrem nesse jogo criado para te deixar à merce de aproveitadores, que não medem as consequências de seus atos. Pedir empréstimos somente vale a pena no caso da realização de investimentos com retorno garantido. Na dúvida, procure um especialista, pense antes, calcule os riscos e só após realize o negócio.

Contra a Maré da Intolerância

Em tempos de sombras e desilusão, Ergue-se a voz da razão, Contra a maré da intolerância, Plantamos sementes de esperança. Educação é a chav...